Como chegar ao Hospital Eduardo Santos Silva?

Principalmente para quem vem do concelho de Espinho é o cabo dos trabalhos, se não tiver carro próprio ou dinheiro pra gastar em táxis.

Desde que fecharam as urgências em Espinho, qualquer coisinha tem que ir ser tratada no hospital Santos Silva em Gaia, ali prás zonas de Vila D'Este, que em termos de tempo equivale a umas quase duas horas de viagem.
Quem for de comboio tem de sair na estação de General Torres e depois apanhar o 905 da STCP que por lá pára em frente. Existem outros operadores rodoviários que também passam pelo hospital, só que nunca sabemos quais são nem o preço do bilhete. A frequência da STCP até nem é má, se não me engano, são 4 autocarros por hora, sendo o único problema o facto de à entrada termos de ficar logo de pé e basicamente uns em cima dos outros durante o resto da viagem que são uns 20 minutos.

Quem for de autocarro pela Auto Viação Espinho, actual UTC, corre ocasionalmente o risco de não vir autocarro à hora pretendida (há coisas que nunca mudam), embora depois possa sair em Soares dos Reis em Gaia e apanhar o 905 numa zona mais próxima à do hospital, ficando assim reduzida a viagem a uns 10 minutos ou nem isso. O único problema é não se saber onde se pode carregar o cartão de viagens da STCP.

No fim de contas, é bastante complicado lá chegar pra quem vem da zona costeira. No entanto, alguma operadora rodoviária podia pôr uma carreira que por lá passe, só que tal situação parece ser impossível devido a questões de concorrência entre essas empresas de transporte.
Quer chegar ao Eduardo Santos Silva a tempo e poupando alguns euros? Só tem duas hipóteses: vá de transportes públicos com toda a problemática que já referi ou então... de ambulância.

Se há coisa lixada...

...é um gajo ter sempre que remarcar as horas dos video-gravadores, leitores, aparelhagens, rádios-relógio, telefones, etc quando ocorre uma falha de electricidade.

ps: Fred, meu, é como aquela música dos BRMC: "Just keep your cool, everything will be alright".

Meu Deus

Hoje foi o dia em que me apeteceu fugir e nunca mais voltar.
Desculpa-me mas parece que não haviam outras opções. Todas dariam ao mesmo.

Desculpa-me.

Um passeio de madrugada

Mais um post como o Cruisin' Around só que desta vez foi a pé e pertinho de casa. Podem perguntar: "Mas o que é que isso me interessa?". Ok, nada. Mas tento partilhar aquilo que parece ser positivo e que vocês podem não conhecer.

Desta vez foi a pé, já o disse, mas com os meus pais e a minha namorada. Silvia, amo-te. A noite estava calma e relaxante o que ajudou à conversa enquanto se ia a passo de caracol. Como a zona onde vivemos é algo remota e não há sitio para rondar então lá acabamos por entrar na recolha da Auto Viação Espinho. Sitio do caraças pra passear.. foi o que ocorreu no momento. É curioso que durante o dia aquilo encontra-se vazio mas de noite estão lá todos os autocarros da empresa. Sou quase fanático por autocarros e ali estavam os meus três ou quatro amores: a namorada, a familia e as máquinas. Haha, muito bom.. excepto o cheiro a gasóleo e óleo por todos os cantos.
E não fugindo ao assunto, os Logh têm uma música que se chama Yellow Lights Mean Slow Down, Not Speed Up e que tem um verso assim: "It's these simple things that keep us alive", referindo eu assim ao facto de estar com quem eu amo, admiro e gosto. Certas pessoas são tão importantes que até numa recolha de autocarros o sentimento é espectacular. Peguem na vossa familia, passem algum tempo com ela, onde quer que seja, e já parece que tudo melhora. Acreditem.
Outra cena, e sobre a música, o verso anterior diz: "The night is calm so let's go for a ride". Curioso, não?

As mudanças de estações

Depois de mais um Verão atolado com tudo aquilo que eu escrevi em "Chegam as férias...", volta-se outra vez à época do casaquinho.
Setembro... mas que mês tão mau, meu. Choques e suores no corpo, tonturas, dores de cabeça, fadiga crónica... resultando em: idas aos hospitais, a mãe a choramingar, a namorada aos gritos, medicamentos e 18 injecções intra-musculares no centro de saúde de Espinho.
De rastos se vai. Sei que vou a conduzir o carro para o centro-de-saúde mas sem a cabeça assente no lugar por causa dos ancioliticos, que deixam qualquer um meio-zombie, independentemente do nº de comprimidos que se tome. No entanto, e para minha breve consolação, as enfermeiras aqui do nosso centro têm todas menos de 30 anos e são muito simpáticas e atenciosas. Um beijo pra elas pois merecem.
Também queria agradecer à médica que me atendeu no hospital do Monte da Virgem pois foi muito atenciosa comigo e... e falou, conversou e acalmou-me, que era exactamente o que eu precisava naquele momento.
Tudo agora ficou em stand-by. Obrigado ao meu irmão que tem feito por dois. E parabéns pois fez anos.

Cruisin' Around

Se havia cenas que por acaso não compreendia no meu irmão, era o facto de ele por vezes pegar num carro a meio da noite e ir por aí fora sem destino marcado ou horário a cumprir. Simplesmente ia.

Curioso com o facto, decidi experimentar. Peguei no Challenger e pus-me pelas ruas aqui da zona e arredores. Realmente foi, e é outra coisa. Um gajo que está habituado a andar de dia pela cidade, enervando-se com tudo e mais alguma coisa, por mais que goste de conduzir, acaba por se aborrecer. Na calma da noite é tudo completamente diferente. Não há condutores nojentos a empatar a viagem, não há buzinão, confusões ou tantas outras coisas de pessoas completamente insensiveis ao bem-estar dos outros.

A sensação de se ter o exclusivo da estrada é relaxante e por mais semáforos vermelhos que me apareçam à frente, estes nunca cansam. Lá travo e volto a meter a primeira velocidade, arranco a seguir e enquanto ouço o som do V8 americano vem-me a sensação do quão boa é a vida, e o pouco que é preciso para uma pessoa se sentir bem. Ok, posso estar a exagerar. São sensações que só se obtêm quando estamos sozinhos e muitas vezes nem sabemos porquê. Algo inexplicável.

Algo que até provavelmente o meu irmão aprecia muito mais, pelas razões que só ele saberá. Poderia-lhe perguntar, é verdade. Mas não me parece que também o soubesse explicar.

Chegam as férias...

Chegam as férias... chegam os dias de Agosto, as praias apinhadas de gente, as ruas com extremo trânsito, o cheiro a protector-solar pairando pela cidade, as gajas em biquini, os calções do armário, os óculos escuros, o futebol de praia, a areia em sitios irritantes, os motores que aquecem, as excursões do pessoal do interior às praias, o esvaziamento dos supermercados ao fim do dia, a falta de vontade para trabalhar, etc.

Eu cá, tento passar ao lado de quase tudo isto, como alguém que se senta numa varanda observando o movimento na rua. Apenas visto uns calções e vou jogar um 'futebolzinho' à praia com uma calma de acalmante. Quanto ao trabalhar e ás gajas em biquini, isso já é compromisso e intrínseco.

Boas férias.

Humor Cão - Casting de Super-Heróis

Músicas do Last.fm completamente grátis

Há cerca de dois ou três meses o site de streaming, entre outras funções, disponibilizou todas as suas músicas para serem ouvidas à vontade do freguês. Até aqui tudo muito engraçado, tirando apenas o simples promenor de que só estão disponiveis para 3 países: USA, Alemanha e obviamente a Inglaterra, onde ficam os escritórios.
Também deve-se reflectir sobre o modo de pagamento aos artistas pelo facto dos users poderem fazer stream à vontade. Esse modo de pagamento é feito através do dinheiro que o site faz com a publicidade, não só com a pub daqueles 3 países mas sim com todos os users de todo o Mundo.

E agora ponho eu a pergunta: então porque não disponibilizaram para toda a gente?

Se todos nós contribuimos com clicks na pub que enche uma parte das páginas, também não deveriamos ter a opção de escolher o que nos apetecesse escutar?


Quero acreditar que eles estão a fazer isto por fases, e que nesta primeira estarão a tentar perceber se arranjarão dinheiro para pagar aos artistas apenas e só pela pub. Sinceramente quero. Espero um dia que os 20 e tal mil portugueses que por lá se registaram, fora aqueles que nem sequer indicaram o país, possam disfrutar de um serviço que é realmente bom. É que são centenas de milhar de utilizadores senão mesmo milhões em todo o Mundo. Claro que nem todos os que se registam acabam por continuar a experiência pois apenas o habitual scrobble de músicas pouca diferença lhes faz, e a livre escolha de músicas talvez os fizesse agarrar mais ao site.

Cebola Mol ao Vivo no "O Homem Que Mordeu o Cão"

Lembram-se do "homem que mordeu o cão" que passava na TVI há uns tempos e que era apresentado pelo Nuno Markl, Pedro Ribeiro e a Maria de Vasconcelos?
Se sim ou não, pouco me interessa.
Só queria relembrar essa grande actuação dos Cebola Mol com uma música alusiva ao Euro 2004, que por essas alturas dominava o que quer que fosse cá em Portugal. Fica aí a letra, ou pelo menos o que é mais extractível:

Engana o camone.
Aldraba o camone.
E come a mulher, a mulher do camone.

Será que algum dia estes gajos estarão de volta?

Carro para restauro... mais um.

Oldsmobile Cutlass de 1972

Ouch!

Penso que este era o 125.

Concorrência Arriva/Transdev Parte 2

A Transdev:

A Transdev, por seu lado, adquiriu empresas que resultaram da privatização da antiga Rodoviária Nacional (RN): a Caima, RBL (Rodoviária da Beira Litoral), REDM (Rodoviária-Entre-Douro e Minho), etc. Empresas que com o passar dos anos 90 acumularam prejuizos volumosos e frotas num estado deplorável ao ponto de alguns jornalistas televisivos terem feito reportagens alertando para essa situação. A herança era pesada para a Transdev mas foi ultrapassada usando a mesma técnica que a Arriva, com renovação de frota feita com autocarros como aquele que está na imagem deste post. A Arriva ainda trouxe uns importados meio decentes só que estes Renault's revelam bem a falta de respeito que tem havido por parte da Transdev para com os seus utentes. Se andar de importado mete nojo, então o que será viajar de importadíssimo.
Como o objectivo era tapar o determinado buraco financeiro até se acaba por compreender dentro de um certo ponto de vista. No entanto, estes grupos têm olhado para Portugal como um certo caixote do lixo da Europa em que o que não serve lá fora vem andar mais aninhos em Portugal. Para bem dos utentes portugueses, espero que essa política não seja futura. Se já estão todos divorciados do transporte público então como ficarão se estas betoneiras continuam a andar por cá.


p.s. - fotos retiradas do site Transportes XXI.

Concorrência Arriva/Transdev Parte 1

Arriva e Transdev, esses gigantes grupos de transporte público de passageiros que entraram em Portugal há poucos anos através da compra de empresas familiares (e não só) que se encontravam em situação ruinosa e de desgaste total.

A Arriva:

Com grande predominância na região do Minho, especificamente no triângulo "Póvoa, Braga, Famalicão" e julgo eu que mais uma empresa qualquer lá prós lados de Lisboa.
Estas empresas depois de cá se terem instalado, viram-se confrontadas em resolver os buracos financeiros daquelas a que se propuseram adquirir. Não faço ideia de quanto seria o montante das dívidas mas o saldo positivo delas só começou a ser apresentado à pouco tempo, e mesmo assim podem ser considerados lucros pouco rentáveis para o tamanho e concessões que estes grupos possuem.
Obviamente que para controlar despesas, tanto a Arriva como a Transdev, foram forçadas a renovar a frota com autocarros usados e provinientes de outras garagens lá prós lados do norte da Europa.
A Arriva tem renovado a frota com uns autocarros da série O400 da Mercedes e uns tantos Volvos. Claro que para o habitual passageiro, o facto da proveniência do autocarro pouco importa dado que o que mais lhe interesse é chegar a horas, com conforto e sem confusão ao seu destino.
Mas será mesmo assim?
É algo que tem uma certa importância, pelo menos para mim. Imaginem a STCP com autocarros importados de cerca de 10 anos ou mais. Neste caso parece-me que as pessoas se iriam importar e muito. Pode parecer que o habitual utente não distingue um novo de um usado mas há sempre algo que o transmite, embora seja dificil explicar o que é.
Sai a empresa prejudicada?
Nestes grupos que transitam em zonas mais remotas, talvez não, pela simples razão que aqueles que por cá andavam eram muito piores. Autocarros da pré-história recarroçados parecem-me uma solução pouco viável. Dantes por cá era assim.

E depois de mais uma "viagem de negócios e tal"

Em dois anos, três viagens à Alemanha (uma delas agora), duas a França, uma à Holanda, uma a Bruxelas (agora) e uma à França.

Pode parecer exagerado e que a única coisa que me apetece fazer é andar por aí, mas foram tudo viagens a garagens de usados por essa Europa fora. Nada de excursão, turismo ou simples passeio. Apenas, parques de estacionamento deprimentes, repletos de autocarros em clausura para venda, e que vão ajudar ás empresas de transporte público cá em Portugal. A saga dos importados continua pois até se acaba por arranjar bons autocarros com mais de 10 anos e por um preço extremamente compensatório. Mas não é por essas banheiras que tenho lá ido. No máximo só trazemos autocarros com 10 anos, salvo raras excepções explicadas com o simples capricho de possuir este ou aquele veículo que é mais do agrado pessoal.

Como neste momento todo o grupo encontra-se em fase de expansão e os lucros não conseguem suportar a aquisição de autocarros novos, lá temos de nos aguentar e esperar que os importados não dêem barraca. Até hoje a escolha deles tem sido bem feita.



Mas voltando à viagem propriamente dita. São feitas de carro. E poderiamos todos pensar: "Ah, isso num carro novo e confortável é mais suportável". Não. Automóveis já com 40 anos, com mais de 250 mil quilómetros e que gastam mais de 10 litros por cada 100 quilómetros, acabam por causar algum desconforto em maiores distâncias. No entanto, parece haver algo que nos move para tudo fazer naquele carro.

Tudo isto para veículos que só vão entrar ao serviço no Verão.

Music Blogs

Acho bastante piada a todos esses blogs em que são postados links para downloads de albums, só que por mais opções que tenhamos na lista desses sites, nunca metem os cd's que realmente queremos e que convêm.

Last.fm - The Social Music Revolution

Quem conhece, ok. Quem não conheça, que vá lá.

O site até é bom, mas não seria melhor se tivesse mais música portuguesa disponível para os nossos users tugas?

Ora isso chegou a acontecer no dia em que um user, do qual o nome já possivelmente me terá fugido, fez o upload de extenso portfólio musical português. No entanto, essa editora sobre a qual ele fez o upload, foi aparentemente apagada, deletada, sumida de todo o site. Pelo que fiquei a saber, uma parte dessas músicas não chegaram a ser marcadas como aptas para serem escutadas por todo e qualquer user desse site, ficando elas obviamente esquecidas naquele imensidão de discos rígidos.

É pena, pois agora demorará ainda mais tempo a concretizar-se o facto real de haver mais música portuguesa no last.fm.

Um abraço para todo o pessoal que ainda acredita naquele site e que um dia espera haver mais mp3's em streamable.

Mas será possível?

Na quarta-feira passada encontrava-me ao meio-dia e tal da tarde na garagem da A.V.E., quando se fica a saber que o 'carro que faria as 12h45m para o Porto tinha tido um problema técnico qualquer. Não havendo motorista disponível para ir compensar essa viagem lá decidi ir eu. Chego à paragem quando já passava das 13 horas e vem-me logo uma das habituais utentes:

- Então, Sr. Engenheiro não tem mão nesta empresa, não?
- Mas eu já lhe disse várias vezes que ainda não sou engenheiro.
- Óh menino, não admira que não haja lei nem roque...

Bem, ao que parece apenas começará a haver lei e ordem na A.V.E. quando eu me formar, e aí todos os problemas técnicos quase impossíveis de se preverem também acabarão. É que é um certificado garantido... pelo menos para alguns.

E vai andando...

Como já referi no Messenger:

"estudar, estudar, 7Up e MSN"

...e o resto que tem sido tão pouquinho.