quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Concorrência Arriva/Transdev Parte 1

Arriva e Transdev, esses gigantes grupos de transporte público de passageiros que entraram em Portugal há poucos anos através da compra de empresas familiares (e não só) que se encontravam em situação ruinosa e de desgaste total.

A Arriva:


Com grande predominância na região do Minho, especificamente no triângulo "Póvoa, Braga, Famalicão" e julgo eu que mais uma empresa qualquer lá prós lados de Lisboa.
Estas empresas depois de cá se terem instalado, viram-se confrontadas em resolver os buracos financeiros daquelas a que se propuseram adquirir. Não faço ideia de quanto seria o montante das dívidas mas o saldo positivo delas só começou a ser apresentado à pouco tempo, e mesmo assim podem ser considerados lucros pouco rentáveis para o tamanho e concessões que estes grupos possuem.
Obviamente que para controlar despesas, tanto a Arriva como a Transdev, foram forçadas a renovar a frota com autocarros usados e provinientes de outras garagens lá prós lados do norte da Europa.
A Arriva tem renovado a frota com uns autocarros da série O400 da Mercedes e uns tantos Volvos. Claro que para o habitual passageiro, o facto da proveniência do autocarro pouco importa dado que o que mais lhe interesse é chegar a horas, com conforto e sem confusão ao seu destino.
Mas será mesmo assim?
É algo que tem uma certa importância, pelo menos para mim. Imaginem a STCP com autocarros importados de cerca de 10 anos ou mais. Neste caso parece-me que as pessoas se iriam importar e muito. Pode parecer que o habitual utente não distingue um novo de um usado mas há sempre algo que o transmite, embora seja dificil explicar o que é.
Sai a empresa prejudicada?
Nestes grupos que transitam em zonas mais remotas, talvez não, pela simples razão que aqueles que por cá andavam eram muito piores. Autocarros da pré-história recarroçados parecem-me uma solução pouco viável. Dantes por cá era assim.